Em que consiste o desafio?

Navegar mais de 500 Kms em Kitesurf sem paragens

O MINI Kitesurf Odyssey consiste numa tentativa de fazer a costa oeste Portuguesa em Kitesurf, usando o vento de Norte a Sul, dia e noite, sem paragens.
Para além do objectivo de navegar continuamente as 290 milhas náuticas (±540 Kms) numa prancha de kitesurf, haverá também uma tentativa de bater o record mundial da “Maior viagem de Kitesurf sem paragens”, que corresponde actualmente a 199,63 milhas náuticas (369.71 km), alcançado pelo kitesurfista Phillip McCoy Midler (USA) que navegou entre South Padre Island, Texas até Matagorda, Texas, USA, entre o dia 10 e 11 de Maio de 2010.
Esta odisseia terá início numa manhã e seguirá até à tarde do dia seguinte, incluindo uma noite inteira de kitesurf sob a luz da lua e esperemos que com a presença de uma brisa nocturna, que permita progredir bastante durante a noite. Não estão previstas nenhumas paragens em terra e o Francisco vai comer, beber e ficar acordado durante todo o percurso (24 a 30 horas) enquanto plana sobre a água a uma velocidade média estimada de 12 a 15 nós (22 a 28 Km/h).

Quem é o kitesurfista?

Francisco Lufinha

Este desafio vai ser tentado pelo Francisco Lufinha, um jovem velejador e kitesurfista que passou a maior parte da sua vida no mar e é apaixonado por desportos náuticos.
O facto de já ter navegado em veleiros pela costa Portuguesa de cima a baixo várias vezes, em conjunto com a sua vasta experiência de 11 anos em Kitesurf e a paixão por navegar desta forma em pequenos troços da nossa costa, levou o Francisco a desafiar-se a si próprio, ao tentar juntar estas duas vertentes e fazer a costa toda de uma só vez em Kitesurf, algo nunca antes feito.

Para mais informação sobre o Francisco, veja o seu perfil neste link.

Para alcançar o sucesso no desafio, foi reunida uma excelente equipa com as melhores qualidades e experiência nas várias áreas necessárias. Na barra lateral à direita estão todos os membros especiais da equipa, onde pode clicar e saber mais sobre cada um deles.

Onde vai ser o desafio?

Na costa oeste Portuguesa

A partida do desafio será no Douro, junto à Douro Marina e vai terminar no Algarve, na Marina de Lagos.

Durante o percurso haverão vários pontos de passagem onde o Francisco passará perto de terra, como em Peniche, Cabo da Roca (o ponto mais Oeste da Europa), Cabo Raso e Sagres/ Cabo S. Vicente.

Quando é que vai ser tentado?

Setembro 2013

A data ideal para a partida seria no dia 19 de Setembro de 2013, pois é noite de lua cheia, que será uma ajuda preciosa enquanto o Francisco fizer kitesurf à noite no meio do oceano.
No entanto, mais importante do que a luz da lua é haver uma boa previsão de vento forte, o que obriga a que a partida esteja dentro de um período de espera entre os dias 15 e 30 de Setembro.
A data será anunciada até 3 dias antes da partida e a confirmação final será feita até 24 horas antes.

Principais ameaças

Como em qualquer desafio extremo, o sucesso do desafio MINI Kitesurf Odyssey depende de alguns factores que a equipa não consegue controlar, mas apenas minimizar o risco. As principais ameaças são:

Vento

Para poder navegar em kitesurf ao longo da costa, o Francisco precisa de ventos favoráveis do quadrante Norte, a soprar entre 15 a 35 nós. Se o vento estiver muito fraco, o Francisco terá que ficar à espera de mais vento sentado na prancha com o kite caído no meio do mar. Se o vento estiver demasiado forte, poderá puxar o Francisco pelo ar e fora do controlo, o que pode originar quedas agressivas e no limite afogamento.

Visibilidade

Não só durante o dia, mas especialmente durante a noite, uma boa visibilidade é um factor chave para o Francisco poder navegar em kitesurf a altas velocidades, evitando quedas nas ondas assim como colisões com possíveis obstáculos

Perigos gerais do oceano

A navegação costeira em Kitesurf envolve muitos riscos, tais como quedas devido a colisões com objectos flutuantes (bóias de pescadores, bocados de madeira grandes, plásticos e outros tipos de lixo à deriva, algumas espécies de peixes grandes e outros), perder o rumo e acabar nas rochas algures, ser apanhado no meio de uma tempestade, não ser visto por navios grandes e ser abalroado, ataques de tubarões e outro tipo de predadores do mar, entre outros. Todas estas ameaças são mais prováveis de acontecer à noite e são parte dos medos com os quais o Francisco vai ter que lidar.

Resistência

Ao mesmo nível que o factor vento, a parte física e psicológica do desafio estão no topo das ameaças que vão ditar a chegada ao não ao final. As 24 horas estimadas de navegação contínua em kitesurf vão ser extremamente exigentes para o corpo e a mente do Francisco, que são duas peças essenciais do puzzle que não podem falhar.
O Francisco está a ser preparado por especialistas em treino, fisioterapia e nutrição, de forma a maximizar as hipóteses de sucesso quando estiver sujeito a 24 ou mais horas de extrema actividade corporal de seguida.